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    Você sabe como é feito e quanto custa o maior pneu do mundo?

    Quase 900kg de aço, 4 metros de diâmetro e borracha suficiente para produzir mais de 600 pneus de carros comuns. O texto de hoje é sobre um composto que você não encontra nem na maior loja de pneus do Rio de Janeiro. O maior pneu do mundo é produzido para caminhões que trabalham em minerações e que suportam carga superior a 400 toneladas.

    Os pneus gigantes têm uma fabricação muito específica. A iniciativa surgiu por meio de empresas de petróleo e mineração que viram, nas rodas de seus caminhões, uma possibilidade de otimizar seus lucros. Com pneus maiores e mais resistentes, os caminhões poderiam suportar cargas maiores e, com isso, aumentar consideravelmente a produtividade.

    Produção do maior pneu do mundo

    A produção do maior pneu do mundo não é muito diferente da fabricação de pneus comuns, a não ser nas dimensões do processo. Diferentes tipos de borracha são colocadas em um misturador junto com enxofre, antioxidante e negro de fumo — um subproduto do petróleo que ajuda a dar liga. Em seguida, a mistura recebe o reforço de cabos de aço para tornar o pneu mais resistente.

    Todas essas toneladas de borracha e aço são infladas com vapor quente e colocadas em um molde que dará forma ao pneu. Esse processo pode durar até 18 horas.

    Especificações dos pneus gigantes

    Para se ter uma noção das dimensões do maior pneu do mundo, foi usado o modelo 59/80 R 63 XDR, da Michelin:

    Diâmetro: 4,03 metros.
    Largura: 1,48 metros.
    Quantidade de aço: 890 quilos.
    Quantidade de borracha: 3.850 quilos.
    Valor unitário: US$42.500.

    Como transportar um pneu gigante

    Além de um processo de produção especial, a maneira de transportar um produto desse tamanho também é muito específica. A princípio, os caminhões empilhavam os pneus deitados e em par ao longo da carreta. Isso criava alguns problemas na viagem: como os pneus são muito grandes (mais de 4m), isso gerava excesso de carga lateral, isto é, as pontas sobravam para fora dos caminhões. Era um procedimento inseguro, com necessidade de escolta e que impossibilitava o uso de conjuntos maiores de carretas.

    Uma empresa australiana inovou com uma solução simples: carregá-los em pé. Dessa forma, há a otimização na parte logística e, com isso, é possível transportar mais pneus, e de forma mais segura e barata.

    Uma curiosidade sobre o uso

    Cada pneu tem custo aproximado de US$ 40 mil. É um valor bastante elevado e que precisa ser otimizado ao máximo. Um bom exemplo de maneiras de se fazer isso acontceu em 2015, em um empreendimento da Vale, no Peru. A empresa criou um projeto que estudou maneiras de aumentar a durabilidade do maior pneu do mundo. Eles passaram a durar 22% mais, o que gerou uma economia estimada em US$ 480 mil.

    A ideia surgiu a partir do momento em que foi identificado que os pneus estavam com uma vida útil muito baixa. As constantes trocas e compras de novos compostos representavam uma parte considerável dos custos operacionais da mina: 12% dos custos variáveis.

    Das causas do desgaste, a Vale elencou oito principais para poder atuar. Alguns exemplos: mau estado das vias, alta temperatura do local e mau estado de conservação das suspensões dos caminhões. Depois da análise, 28 ações foram geradas para resolver esses problemas. Com isso, a vida útil de cada pneu gigante aumentou de 6.149h para 7.539h.

    DInamicar: tudo sobre pneus

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