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    Picapes e SUVs no Brasil: conheça os segredos desses veículos e descubra como realizar a manutenção adequada

    Imagem de farol frontal de uma picape

    A história das picapes e SUVs no Brasil remonta ao final da década de 1950, quando as primeiras picapes produzidas em larga escala começaram a ser comercializadas no país. No entanto, é importante destacar que, desde o início do século XX, foram criados os primeiros veículos nesse estilo em todo o mundo. Um dos pioneiros nesse segmento foi Henry Ford, que, em 1917, criou o Modelo T, um veículo utilitário versátil que podia ser utilizado tanto para transporte de carga quanto para transporte de passageiros. Embora o Modelo T não tenha sido exatamente uma picape ou SUV tradicional, ele teve um papel fundamental na popularização dos veículos utilitários em todo o mundo.

    Outro ponto importante é que, no Brasil, embora a Ford tenha sido uma das primeiras montadoras a produzir picapes e exportar pelo mundo, foi a Rural Willys que se tornou a primeira picape a rodar em solo nacional. O veículo foi produzido pela Willys-Overland do Brasil, empresa subsidiária da americana Willys-Overland Motors. A princípio, essa empresa produzia jipes; no entanto, o estabelecimento dessa empresa no Brasil teve como objetivo produzir veículos utilitários para o mercado nacional. Assim nasceu a Rural, uma picape com carroceria de madeira e motor de quatro cilindros.

    Uma curiosidade é que, tanto nos lançamentos do exterior no início do século XX, como o pioneiro modelo TT de Henry Ford, quanto o lançamento da Rural em 1950, estamos falando de veículos pensados para o trabalho, para o campo, para a vida rural mesmo, seja no transporte de cargas, animais ou pessoas. Outra curiosidade é que a Rural Willys, por exemplo, foi projetada inspirada pelo Jeep Willy militar de 1941. Já a picape TT da Ford, durante a Primeira Guerra Mundial, foi a primeira ambulância utilizada para salvar vidas nos campos de batalha.

    Sabendo de todo esse contexto histórico e entendendo o quanto as picapes e SUVs são veículos importantes, históricos e conhecidos por serem muito resistentes e úteis, é fundamental estar atento ao adquirir um dos modelos mais modernos e conhecer suas diferenciações, especificações mecânicas e como realizar corretamente a manutenção desses veículos. Portanto, se você já possui sua picape ou SUV ou pretende adquirir um veículo desse porte, este artigo foi feito para você.

    Classificação das picapes 

    Para auxiliar o consumidor na escolha da picape que melhor atenda suas necessidades, foi criada uma classificação que divide os modelos em três categorias principais, com suas respectivas subcategorias. A principal diferenciação entre as categorias está no tamanho e na capacidade de carga do veículo. Dessa forma, é possível escolher entre picapes compactas, médias e grandes, cada uma com suas próprias subcategorias que levam em consideração outras características, como o tipo de motorização e a tração. A classificação permite que o consumidor tenha uma visão geral das opções disponíveis no mercado e faça uma escolha mais consciente e adequada às suas necessidades. 

    Picapes leves 

    As picapes leves, conhecidas por seu design compacto e adaptabilidade, são uma opção popular para motoristas que buscam eficiência e praticidade. Modelos como a Volkswagen Saveiro e a Fiat Toro têm conquistado o mercado brasileiro graças ao seu desempenho ágil e econômico.

    Ideal para o transporte de cargas em ambientes urbanos, as picapes leves oferecem uma alternativa acessível e eficiente no consumo de combustível. Além disso, sua estabilidade nas vias e fácil manuseio no trânsito intenso das grandes cidades tornam-nas uma escolha inteligente para uso cotidiano.

    Com capacidade de carga variando entre aproximadamente 600 e 1200 litros, essas picapes podem transportar até uma tonelada de peso. Equipadas com motores Flex de 1.6 ou 1.8 litros, esses veículos proporcionam potência e desempenho. Algumas opções, como a Fiat Toro, também incluem motores a diesel, oferecendo ainda mais versatilidade aos consumidores.

    Um modelo de picape leve bastante popular no Brasil também é a Fiat Strada, que apresenta um diferencial notável em comparação com a maioria das caminhonetes de mesmo porte: a cabine dupla. Essa característica torna-a uma das poucas picapes compactas com espaço extra para passageiros, tornando-a uma opção interessante para aqueles que buscam um veículo para uso urbano com capacidade para acomodar mais pessoas e ainda assim dispor de uma caçamba para transporte de cargas leves.

    Picapes médias 

    As picapes médias, como a Volkswagen Amarok, Toyota Hilux e Chevrolet S10, são ideais para quem precisa de um veículo maior e mais potente para encarar as estradas e trilhas rurais. Com capacidade de carga mais elevada e tecnologia avançada, elas costumam ser equipadas com motores robustos, suspensão e direção resistentes, além de tração nas quatro rodas.

    Esses modelos podem ser encontrados com cabines duplas ou estendidas, aumentando a capacidade de carga ou o número de passageiros que podem ser transportados. Com uma altura elevada em relação ao solo, essas picapes são ótimas para terrenos com desníveis e buracos, apesar de afetar um pouco a estabilidade.

    Algumas versões dessas picapes, como a Amarok, podem ser equipadas com motores a diesel, que oferecem maior torque e eficiência em longas distâncias. Além disso, a robustez mecânica desses modelos os torna preparados para enfrentar os terrenos mais difíceis.

    Picapes grandes

    As picapes grandes, também conhecidas como Full Size, já não são mais fabricadas no Brasil, embora ainda seja possível avistar alguns modelos antigos, como a F250 e a Silverado, pelas ruas. Essas picapes deixaram de ser produzidas no país há alguns anos, com datas específicas variando de acordo com cada modelo e sua trajetória de produção e saída do mercado brasileiro.

    Em geral, as picapes grandes perderam força no mercado nacional, devido principalmente ao seu alto custo e à falta de demanda suficiente. Atualmente, a Dodge Ram 2500 é um dos poucos modelos ainda comercializados no Brasil, mas vale ressaltar que ela não é produzida no país, e sim importada.

    Caminhonetes e caminhonetas 

    No mercado de picapes, as montadoras classificam os veículos em diversos segmentos. No entanto, a legislação brasileira categoriza esses automóveis principalmente em caminhonete e caminhoneta (também conhecidas como camionete e camioneta). Compreender essa diferenciação é relevante por diversos motivos.

    O peso total combinado de uma caminhonete (veículo e carga) não pode ultrapassar 3.500kg, e o veículo deve ser capaz de transportar até três pessoas, incluindo a carga. Por outro lado, veículos que podem acomodar mais de quatro passageiros ou suportar maior capacidade de carga são classificados na categoria mista e passam a ser denominados como caminhonetas.

    Uma das principais distinções entre as categorias está na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) exigida para conduzir cada tipo de veículo. Caminhonetas requerem habilitação do tipo C, já que são equiparadas aos caminhões na legislação brasileira. Alguns exemplos de caminhonetas incluem picapes de cabine dupla e veículos utilitários maiores como a Chevrolet Blazer e a Mitsubishi Pajero.

    Quais são as picapes mais vendidas no Brasil?

    Nos últimos anos, o mercado de picapes no Brasil tem evoluído muito e a concorrência tem ficado cada vez mais acirrada. O ranking de vendas tem sofrido alterações e novos modelos têm chegado para desafiar os tradicionais líderes do segmento. A picape compacta Fiat Strada, por exemplo, conquistou a liderança de vendas no primeiro semestre de 2018, com mais de 35 mil unidades emplacadas. Além disso, a Fiat também ocupa o segundo lugar com a picape intermediária Toro, enquanto a Volkswagen Saveiro fica em terceiro lugar com cerca de 22 mil unidades vendidas.

    Já entre as picapes médias, a Toyota Hilux lidera com 17.442 vendas, seguida pela Chevrolet S10, que ficou em segundo lugar após muito tempo no topo, com 15.486 emplacamentos. Esses números mostram que o mercado brasileiro de picapes está em constante mudança e que as montadoras precisam se adaptar às novas demandas dos consumidores para se manterem competitivas.

    SUVs no Brasil

    Agora que já abordamos o tema de picapes e caminhonetes, é hora de explorar o universo dos SUVs. Projetados para mesclar a capacidade off-road das picapes e caminhonetes com o conforto dos sedãs, os SUVs tornaram-se uma opção ideal para quem busca um veículo com excelente capacidade de carga, desempenho no asfalto e segurança.

    Com carroceria monobloco e tração nas quatro rodas, os SUVs proporcionam mais agilidade e adaptabilidade em terrenos irregulares. Além disso, oferecem amplo espaço interno para passageiros e podem ser equipados com diversos recursos de conforto e conveniência, incluindo sistemas de entretenimento e conectividade avançados.

    Algumas opções populares de SUVs no Brasil incluem o Jeep Renegade, Hyundai Creta, Volkswagen Nivus, Ford EcoSport e Honda HR-V. Em contrapartida, as picapes e caminhonetes têm maior ênfase no trabalho pesado e transporte de cargas, no entanto, ainda conseguem oferecer razoável conforto no asfalto.

    Quais são os componentes essenciais de uma picape?

    Além do porte avantajado, as picapes apresentam algumas peças diferenciadas, quando comparadas aos veículos tradicionais, ou mesmo com características aprimoradas. O eixo cardan é um exemplo disso. Embora possa ser encontrado em automóveis com tração traseira e motor dianteiro, nos modelos de picapes, este componente costuma ser mais robusto e resistente.

    Coroa e pinhão

    A coroa e o pinhão são engrenagens que fazem parte do sistema de transmissão de um veículo. Ficam localizados no diferencial e, trabalhando em conjunto, essas peças controlam a potência e a velocidade que são transferidas para as rodas do automóvel. Por receberem forças intensas, esses componentes costumam sofrer bastante desgaste.

    Muitos motoristas experientes alteram a relação entre os dentes das engrenagens. Isso modifica o comportamento do carro e, por conta disso, ele pode ter mais força e menor velocidade — ou o contrário, dependendo de como a alteração for feita. É preciso tomar cuidado com esse tipo de ajuste, pois, se feito incorretamente, pode prejudicar o motor e os demais componentes da transmissão, por isso é importante buscar centros automotivos especializados. 

    Eixo cardan e semieixo

    O eixo cardan é um componente essencial em veículos com tração traseira, que conecta a caixa de câmbio ao diferencial. Constituída por um tubo metálico com flanges de acoplamento nas extremidades, essa peça é dividida em duas partes: o cardan primário, que se conecta à caixa de câmbio, e o cardan secundário, que se conecta ao diferencial.

    Por outro lado, o semieixo tem a função de transferir a força do diferencial para as rodas do veículo. Eixos com juntas articuladas, chamadas homocinéticas, são usados na dianteira, enquanto na traseira, são rígidos. Picapes que circulam por terrenos irregulares tendem a sofrer mais com esses componentes, sendo necessário realizar revisões automotivas periódicas.

    Amortecedores e pneus 

    Os amortecedores em uma picape têm a mesma função que em um carro convencional, absorvendo impactos de terrenos irregulares. No entanto, devido às condições mais extremas a que são submetidos, os amortecedores das picapes devem ser mais robustos e capazes de suportar cargas mais pesadas. 

    Da mesma forma, os pneus devem ser dimensionados para suportar o peso do veículo e a carga transportada, com os pneus das picapes médias sendo geralmente maiores e mais largos. Além disso, a banda de rodagem dos pneus das picapes é projetada para fornecer mais tração, especialmente em terrenos lamacentos.

    Para saber qual o momento certo de realizar a troca dos amortecedores, confira nosso artigo: Saiba a hora certa de trocar amortecedores. 

    Santo Antônio e para-choque de impulsão

    Os veículos tipo picape apresentam um centro de gravidade mais alto, o que pode afetar a sua estabilidade, tornando o uso de equipamentos de proteção essencial. O Santo Antônio, que é uma tubulação que reforça a estrutura do veículo, oferece proteção para a cabine em caso de capotamentos e, além disso, deixa a picape com um aspecto mais esportivo. 

    Por sua vez, os para-choques de impulsão, conhecidos como “quebra-mato”, protegem a dianteira do veículo contra pequenos impactos e detritos encontrados principalmente em áreas rurais, prevenindo danos mesmo em velocidades reduzidas.

    Para saber mais como conservar o pneu estepe de carros como picapes e SUVs leia nosso blog: Estepe: quais os cuidados ter com esse pneu? 

    Protetor de caçamba e estribos 

    Tanto o protetor de caçamba quanto os estribos são componentes importantes em picapes. O primeiro protege as cargas e a lataria do carro da corrosão, causada por água e areia em alguns locais. Já os estribos são barras metálicas que ajudam os passageiros a entrar no veículo, sendo mais estéticos em picapes menores e mais resistentes nas médias e grandes, devido à sua maior altura em relação ao solo.

    Faça a revisão de sua picape ou SUV com qualidade, escolha a Dinamicar 

    Entre as principais preocupações na manutenção de picapes está a lubrificação dos componentes da transmissão, em especial a coroa e o pinhão. É necessário realizar a troca do óleo do diferencial de acordo com o manual do proprietário, ou após trafegar por regiões alagadas, evitando assim a contaminação do lubrificante por água.

    Além disso, é importante realizar revisões nas molas, amortecedores, bandeja de suspensão, freios e eixo cardan, verificando e lubrificando as cruzetas, luvas e ponteiras com a graxa adequada. E na Dinamicar, você pode contar com uma equipe de profissionais altamente capacitados para realizar esses serviços com excelência, garantindo a máxima segurança e durabilidade do seu veículo. Somos um centro automotivo completo e loja de pneus no Rio de Janeiro, e oferecemos o melhor para a sua picape ou SUV. 

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