O motor de arranque é um motor elétrico que dá a partida em um automóvel. Para que o funcionamento do carro seja pleno, é necessário haver um estímulo externo, algo que vise superar a inércia dos componentes a fim de garantir velocidade suficiente para que comece a funcionar por sua própria autonomia.
O motor de partida é este estímulo, permitindo girar em uma rotação mais elevada que a rotação mínima para o funcionamento do motor de combustão interna.
Fatores que influenciam o desempenho do motor de arranque
Os motores de combustão interna possuem uma rotação de partida que precisa ser alcançada ou superada para que eles funcionem. Esta rotação, para ser efetiva, depende de alguns fatores: o atrito nos mancais, os tipos de óleo lubrificante, tipo de preparação da mistura ar-combustível, taxa de compressão, quantidade de cilindros, temperatura externa e componentes móveis.
Estes fatores influenciam na robustez que o motor de arranque precisará ter, pois, para que ele atinja a rotação necessária para girar o motor, ele precisa superar os atritos internos.
Os componentes de um motor de arranque
O motor de arranque é composto de nove peças. São elas: massas polares, carcaça, bobinas de campo, suporte de escovas, induzido, pinhão de engrenamento, solenóide, alavanca de acionamento e tampas.
A carcaça é a parte central do motor de partida. Ela pode ser fabricada em aço ou em ligas leves, servindo de apoio para as massas polares, se encaixando com as tampas. As massas polares são blocos pequenos de silício e ferro. Elas possuem permeabilidade magnética e formam seus núcleos.
O induzido é um eixo que tem vários componentes instalados, e é parte fundamental para o funcionamento do motor de arranque. As bobinas permitem formar os campos magnéticos que, também, garantem o funcionamento do motor.
Já o suporte das escovas é uma peça feita em chapa de aço, que conta com quatro alojamentos onde se colocam as escovas. Outro componente presente no motor é o pinhão de engrenamento, que fica na extremidade dianteira do eixo induzido do motor, de forma a garantir que o motor de partida esteja ligado à cremalheira do volante.
A peça cilíndrica presente é o solenóide, que se aloja na parte superior do motor de partida, preso a duas bobinas de fio de cobre. Há, também, duas tampas que completam a montagem do motor de partida. E, por fim, a alavanca de funcionamento, que está presente em formato de forquilha, encaixada no pinhão que dá o engrenamento, se movendo na direção do volante.
É desta forma que o motor de arranque funciona
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