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    A importância da válvula termostática

     

     
    Há alguns anos ela já está presente na maioria dos carros em linha no país, mas ainda sofre um preconceito que muitas vezes prejudica o dono do automóvel. A válvula termostática é tida como vilã do superaquecimento no motor, mas o que ocorre é uma imperícia do mecânico que, ao desconhecer suas funções, retira ela do circuito do sistema de arrefecimento. O pior é acusá-la de desnecessária e até prejudicial ao funcionamento do motor do carro. E não é por estar em um local quente ou frio que sua importância é aumentada ou diminuída. Ela tem função extremamente importante em qualquer situação e a gente explica porque.
    Muito além da temperatura
     
    A válvula termostática é uma peça mecânica que se encontra na linha em que passa o líquido de arrefecimento do motor, o que faz com que ele atinja sua temperatura de trabalho mais rapidamente. Ela evita também que o motor esfrie de forma prejudicial à integridade das partes móveis e ao consumo de combustível. Ao contrário do que se imagina, ela não é maléfica ao motor, não provoca superaquecimento, pois antes mesmo dos 100°, ela abre e libera o liquido de arrefecimento para que o motor esfrie e se mantenha em ordem.
     
    Todo motor tem uma temperatura de trabalho ideal que gira em torno dos 70°. Quanto mais rápido este motor atingir o ponto correto, melhor será o funcionamento da máquina. O motor aquecido na forma correta evita corrosões e mantém a deformação correta que as partes móveis do motor devem ter. Além de tudo, mantém o óleo numa temperatura ideal para exercer seu papel lubrificante em plenitude, o que garante eficácia até a próxima troca de óleo. Em caso de superaquecimento por conta da válvula, basta trocá-la. É como trocar pneus, quando há um desgaste prejudicial.
    Os riscos do superaquecimento
     
    Ao atingir uma temperatura muito alta, normalmente acima dos 125 graus, há um comprometimento das partes móveis do motor. Há assim a possibilidade de um derretimento de pistões e bielas, além de queima de junta do cabeçote, o que fará com que água e óleo se misturem. Num cenário catastrófico o que pode ocorrer é a entrada dessa água e desse óleo na câmara de combustão, causando um calço hidráulico, já que líquido não é passível de compressão.