Automóveis que não emitem gás carbônico já é uma realidade na Europa, no Japão e nos Estados Unidos. Em algumas décadas, as montadoras poderão até mesmo deixar de produzir mais carros à combustão nesses países. Por aqui, a velocidade da indústria nesse caminho é mais lenta. Ainda assim, as perspectivas para os carros elétricos no Brasil parecem animadoras.
Os modelos elétricos estão sendo bem aceitos pelas pessoas, e as montadoras, por sua vez, têm vontade de investir nesse tipo de automóvel na indústria brasileira. Junto a isso, alguns carros já possuem preços mais competitivos, as vendas cresceram em 2017 e o governo já acena para a redução dos impostos para sua produção.
Os carros elétricos em 2017
O Brasil está alguns passos atrás dos principais países do mundo no assunto. O ano de 2017 começou como o ano dos carros elétricos a preços populares. Desde o início, no entanto, sabia-se que o Brasil estaria fora desse eixo, já que as montadoras não anunciaram nada o país.
Se no início do ano os carros elétricos já eram assunto, 2017 terminou com outro marco de destaque: mais da metade dos automóveis vendidos na Noruega foram elétricos ou híbridos. Isto é, mais carros verdes do que à combustão.
Os carros elétricos no Brasil em 2017
O número de vendas no Brasil é muito menor. Para dar um exemplo, o modelo elétrico da Toyota (o Prius) vendeu 2,4 mil carros em 2017. Comparando com um veículo normal, a venda do Corolla, da mesma montadora, foi de mais de 66 mil unidades no mesmo período.
Os preços são altos para o consumo médio do brasileiro, mas ter um carro elétrico hoje em dia já não é mais coisa de outro mundo. Ainda comparando os dois modelos da Toyota, o Prius (que é híbrido) custa pouco mais do que a versão mais cara do Corolla, aproximadamente R$ 10 mil reais de diferença.
Isso está longe de ser o ideal, mas já é possível notar uma aproximação nos valores.
Rota 2030: esperança de melhoras para o setor
De acordo com alguns especialistas, o principal motivo para os carros livres da emissão de gás carbônico não terem engrenado no Brasil foi a falta de incentivo por parte do governo. A falta dessa política pode ser observada, por exemplo, nos impostos sobre produtos industrializados, o IPI.
Enquanto carros comuns são taxados em 7%, em casos como os dos modelos 1.0, veículos híbridos têm taxa de até 25%. Esse é um exemplo que impacta diretamente no preço de venda. Mas há outros fatores que podem baratear a incentivar a produção e, com isso, abaixar ainda mais o preço. No entanto, ainda não há uma política pensada para isso.
É aí que entra a Rota 2030. Trata-se de uma série de medidas para o desenvolvimento do setor automotivo. Dentre elas, pode figurar condições mais favoráveis aos elétricos. O plano é aguardado com grande entusiasmo, mas ainda não está definido.
Possível redução do IPI
Em 25 de janeiro, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior acenou à redução do IPI para elétricos e híbridos. Essa diminuição seria dos atuais 25% para a mesma taxa dos modelos 1.0 (7%). A medida, se confirmada, certamente daria uma alavancada nas vendas para 2018. Mas ela ainda depende de aprovação.
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