Você decide trocar de carro e adquire um modelo novo, inteiramente compatível com os novos tempos em relação ao consumo e à poluição e que pode rodar bem, confortavelmente, tanto com etanol quanto com gasolina. Se, naturalmente, você sabe a regra dos 70% que diz que ao dividir o preço do etanol pelo da gasolina o resultado não pode superar 0,7, e isso faz você optar normalmente pela gasolina aqui, na cidade do Rio de Janeiro, você usará sempre e quase a totalidade do tempo de tal combustível.
Mas aí entra aquela promoção no posto de abastecimento perto da sua casa que faz valer a pena abastecer seu carro com o etanol. Nesse momento, seu tanque está perto do fim e o abastecimento é quase obrigatório. Então, para aproveitar o preço, você pede ao frentista para encher o tanque. Como você está perto de casa, o tempo entre sair do posto e chegar em casa não supera cinco minutos.
Aí é que mora o perigo que muitos desconhecem.
Ao abastecer com um único combustível, você “ensina” o módulo de abastecimento a usar um combustível. Esse módulo controla fluxo e mistura com o ar – que são diferentes entre etanol e gasolina. Ao modificar totalmente o combustível, você precisa “ensinar novamente” o módulo. Tal ato requer o motor ligado durante 15 minutos, pelo menos, para que seja feita a leitura integralmente.
O que acontece se eu desligar o motor antes dos 15 minutos?
O tempo de 15 minutos pode variar de carro para carro, mas é um valor confortável para inúmeros modelos. Ao chegar em casa com seu carro abastecido de maneira rápida, ou seja, inferior ao tempo necessário, seu carro terá problemas para ligar no dia seguinte. Mas por que no dia seguinte?
Quando o motor está quente, ele sente menos a mudança de combustível, já que o calor e o movimento exigem menos do motor para dar partida, o que não acontece quando o equipamento esfria totalmente. Pela manhã, seu carro precisa de toda a capacidade para tirar o motor da inércia e o módulo que aprendeu a andar com um determinado combustível, simplesmente não sabe o que fazer com o outro. Assim, ele diz para o motor que não há gasolina – para exemplificar, já que poderia ser etanol.
Como resolver esse problema?
Em alguns casos, o motorista insiste e não consegue mesmo ligar o carro. Alguns modelos voltam a funcionar se o motorista tentar ligar o carro insistentemente, com o pé no acelerador, pressionando-o. Há alguns casos em que será necessário colocar seu carro num reboque e levá-lo até uma oficina especializada para que um computador diga para o módulo qual combustível usar.
Se o reboque for a solução, não insista em tentar ligar o carro.
Ao tentar essa medida de pisar no acelerador, o carro deverá pegar. Caso isso não aconteça após algumas tentativas, a recorrência na atitude poderá trazer mais problemas para você. O primeiro problema: pode causar danos ao motor de arranque, que é o responsável pela partida. O segundo problema é o uso indiscriminado da bateria que irá arriar a sua carga. Ou seja, cautela!
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