Motores de alta rotação são motores ecologicamente mais corretos que os seus atecessores. O aumento na produção e comercialização desses veículos automotores, ocorreu em todo o mundo na década de 80, levou os governos e as organizações ambientalistas a proporem mudanças para este mercado com a finalidade de diminuir os efeitos poluentes provocados por esses veículos.
A alta rotação é um recurso existente em motores mais modernos numa tentativa de aumentar a potência pelo princípio da maior injeção de ar. É de certa forma, como fazer um carro aspirado trabalhar como turbo. Este conceito já existe há bastante tempo na F1, por exemplo, na época em que foram proibidos os motores turbo, e o giro médio de um propulsor dos bólidos passou da casa dos 8 mil rpm para até 21 mil (hoje, por regulamento são limitados a 18).
Para a viabilização desses projetos é necessário:
1- Diminuir o volume de gases poluentes produzido em cada ciclo do motor, diminuindo a cilindrada,
2- Aumento das rotações, a fim de aumentar a produção de energia cinética, (massa em movimento),
3- Aumento na massa relativa do conjunto de peças móveis do motor,
4- Aproveitamento da energia cinética produzida como energia potencial compensando a diminuição da cc,
5- Melhorar projeto de vedação na região dos anéis de seguimento,
6- Controlar eletronicamente a injeção de combustível, em cada cilindro, individualmente,
7- Aumentar folgas standard e diminuir curso de pistão para alcançar altas rotações rapidamente,