Com o desenvolvimento da indústria, o que parecia um tanto quanto óbvio mas ainda não era colocado em prática passou a ser trazido à realidade. Foi o que aconteceu com os freios a disco. Eles equipavam os carros apenas na dianteira, já que, com o deslocamento de peso, a maior necessidade de eficiência é mesmo na frente. Só que, com a sofisticação dos sistemas, o freio a disco passou a equipar também as rodas traseiras, trazendo para o mercado automotivo algo que muitos consideravam melhor. Mas é realmente o ideal?
O freio a disco é, sim, mais eficiente, por ser hiperdimensionado, trazendo ao motorista uma eficiência maior no que tange à distância total de parada. Ele tem a característica de melhorar a dissipação do calor envolvido no acionamento do sistema. Enquanto isso, o freio a tambor tem um custo operacional muito inferior e até mesmo uma manutenção mais em conta, o que acaba influenciando na decisão do proprietário. Além disso, ele facilita a aplicação do freio de estacionamento, o popular freio de mão. Só que também existem problemas nesse sistema. Quando superaquecido, ele traz uma dilatação dos componentes que ajuda a aumentar o curso do pedal, o que pode causar desconforto ao frear ou mesmo redução da eficiência.
Mas então, qual a melhor decisão? Na verdade, isso não depende de um fator isolado. Se você tem um veículo para situações convencionais e não deseja uma manutenção mais cara, o freio a tambor na traseira basta, sem nenhum prejuízo à segurança. Entretanto, se você usa o carro com situações um pouco mais extremas, o freio a disco pode significar alguns metros a menos até a parada total. Isso fará diferença na sua segurança. Portanto, avalie bem qual o seu perfil!
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