O motor é o coração do automóvel e sem ele não há nada além de um monte de aço com extrema dificuldade para vencer a inércia. O conjunto carrega consigo a peculiaridade de ser forte e ao mesmo tempo extremamente sensível, sendo necessário alguns cuidados para que não haja problemas. Quando o assunto é temperatura de trabalho, o desconhecimento da operação pode comprometer seriamente o funcionamento do motor automotivo.
Todo motor à combustão tem um ponto ideal de trabalho, ou seja, nem muito quente, nem muito frio. É muito comum o usuário apenas se importar quando o carro superaquece, mas não esse não é o único problema relacionado à temperatura.
Não ignore o ponteiro da temperatura ou o sinal luminoso com mesma função
Em alguns carros, pode-se encontrar o ponteiro de marcação da temperatura do líquido de arrefecimento. Em outros modelos, esse ponteiro foi substituído por sinais luminosos de advertência. Tanto para um quanto para o outro, haverá a indicação de temperatura fria. Ou seja, o ponteiro estará colado na esquerda ou haverá uma luz azul indicando temperatura fria.
O que acontece quando a temperatura está fria
Quando liga-se o motor, principalmente pela manhã, você está colocando partes metálicas para mexer numa condição de lubrificação deficiente. E por que? Porque todo óleo tem seu ponto ideal de temperatura de trabalho e, até aquecer, sua viscosidade é deficitária. Além disso, ao acionar o motor frio, as partes móveis e metálicas estão igualmente frias. Todo metal exposto ao calor intenso tende a dilatar.
O motor tem pequenas folgas quando frio justamente para que, ao dilatar, as partes metálicas continuem sua operação sem problemas. Quando isso acontece, há a total vedação. Antes desse ponto, se exposto a altas rotações, há grandes chances de passagem do óleo para a câmara de combustão, resultando em perda de compressão, queima de óleo e criação de pequenas fissuras nas paredes do cilindro.
O que acontece quando a temperatura está acima do ponto ideal
Ao chegar no ponto correto de trabalho, para qual cada carro tem sua especificação, a temperatura está suficientemente quente para a plena lubrificação sem que haja deformação das partes metálicas. Quando há excesso de temperatura, ou seja, superaquecimento, o primeiro problema é a deformação da junta de borracha que junta cárter/cabeçote/tampa. Quando isso ocorre, há problemas de vedação e a mistura de líquido de arrefecimento e óleo do motor acontece. Quando ignorado o sintoma, há a fusão das partes móveis com a parte imóvel, inutilizando a peça.
O mito da válvula termostática
Há alguns anos, muitos mecânicos foram surpreendidos pela chegada de uma tecnologia que tinha como objetivo exatamente proteger os motores quanto à temperatura. Nem quente, nem fria, no ponto ideal. Só que por ser uma válvula solenóide e de bastante sensibilidade, o mal uso do sistema de arrefecimento causava o fechamento e provocava o superaquecimento do carro em aparente normalidade. Ai, os profissionais, erradamente, retiravam a peça. O seu uso correto não causa danos ao motor e não costuma dar dor de cabeça.
Quando o assunto é mal uso do sistema de arrefecimento, fala-se em uso de água mineralizada, ou seja, a da torneira. Não se usa em sistema de arrefecimento. Nele usa-se apenas líquido de arrefecimento pronto para uso ou concentrado misturado com água desmineralizada. Seguindo esses passos, você não vai ter problemas por um longo tempo.
Lojas de pneus no Rio de Janeiro
A rede Dinamicar conta com loja de pneus na Barra da Tijuca e em outras localidades. Confira os endereços de todas as lojas: http://www.dinamicarpneus.com.br/nossas-lojas/