A troca e a manutenção dos amortecedores asseguram maior segurança e estabilidade e conforto para você e seu veículo. A cada quilômetro percorrido, ele é acionado cerca de 2.625 vezes, o que dá 105 milhões de ações estabilizadoras a cada 40 mil quilômetros. Disponível em três modelos hidráulicos, pressurizados e de alta performance, cada um possui aplicações e vantagens específicas que devem ser levadas em conta na hora da compra.
O amortecedor hidráulico é o mais comum no mercado que consiste em um pistão que se movimenta dentro de um tubo com fluido lubrificante. Seu funcionamento está ligado ao princípio do deslocamento dos fluidos nos sentidos de extensão e compressão, a partir do movimento do veículo.
Os modelos pressurizados usam a mesma mecânica dos amortecedores hidráulicos, porém levam gás nitrogênio junto com o óleo lubrificante. Segundo Schlosser, esse gás é responsável por evitar a formação de bolhas dentro do equipamento, o que acontece quando o veículo trafega por terrenos muito acidentados ou sinuosos. “O amortecedor pressurizado garante maior estabilidade nessas condições de rodagem. Por isso, é destinado a vans e modelos esportivos”, ressalta.
Já os amortecedores de alta performance fazem um melhor aproveitamento da suspensão pois são regulados exatamente de acordo com a carga do automóvel e as condições do solo em que está percorrendo.
A troca do equipamento é recomendada a cada 40 mil quilômetros a fim de preservar a suspensão e a estrutura do veículo. Entretanto, a hora da troca varia de acordo com o uso e o tipo de terreno em que o veículo trafega.