Segurança ao dirigir vai além de respeitar as leis de trânsito. Motoristas costumam ter diversos vícios ao volante que interferem na maneira de guiar e a na postura, fundamentais em situações de emergência. Bancos ajustados muito para trás, cotovelo apoiado na janela e mãos posicionadas de maneira errada são claros sinais de relaxamento. E isso pode ser fatal.
Nossa cabeça cria uma espécie de roteiro a ser seguido nas mais diversas situações. Esses costumes se tornam tão naturais que sequer percebemos quando fazemos. No trânsito, isso acontece da mesma forma e, além dos riscos na estrada, o próprio carro também sofre com alguns deles.
Celular: o mais recente dos vícios ao volante
O primeiro deles não podia faltar: principalmente por conta da gravidade, mas também por ser extremamente comum atualmente, infelizmente. Basta parar em um sinal, ou em um engarrafamento, que o movimento de pegar no celular é quase automático. O pior é que, muitas das vezes, o trânsito nem precisa parar para isso.
Desde 2016, o Código Brasileiro de Trânsito considera como gravíssima a infração de dirigir enquanto segura ou manuseia o celular. O código proíbe, inclusive, dirigir com fone de ouvido ligado ao aparelho. Para causar um acidente precisa de muito pouco, basta uma fração de segundo de desatenção.
Postura: trânsito não é para relaxar demais
Dirigir de maneira confortável é diferente de guiar de maneira relaxada. Algumas práticas muito comuns contribuem para esse relaxamento e isso diminui a atenção e, também, o conforto. Posicionar o banco muito para trás deixa os braços e as pernas muito esticados e isso pode cansar o motorista com o tempo.
Esses costumes não surgem apenas em pessoas que aprendem a dirigir por conta própria. Acontece de, mesmo nas auto escolas, os instrutores não se atentarem tanto à postura ao volante.
Mão no câmbio: apenas no instante da mudança de marcha
As leis de trânsito proíbem dirigir com apenas uma das mãos no volante. Isso inclui deixar a outra apoiada no câmbio — um dos vícios ao volante mais comuns. Com uma das mãos, apenas para sinais regulamentares de braço, para indicar uma manobra, por exemplo, acionar um equipamento ou acessório do veículo e mudar a marcha. Apenas mudar, sem deixar as mãos apoiadas no câmbio.
Além da infração, considerada média e punida com multa, esse costume também força o sistema desnecessariamente. Sem perceber, o motorista força o câmbio para baixo durante muito tempo. Isso aumenta o desgaste do câmbio e, com o tempo, os problemas aparecem.
Pé sobre a embreagem: aumento do desgaste
Da mesma forma que o câmbio, dirigir com o pé apoiado na embreagem também causa desgaste. E esse é um dos vícios mais comuns para quem dirige carros manuais. Após a troca de marcha, em vez de apoiar o pé sobre o assoalho, muitos motoristas continuam com o pé sobre o pedal.
O trânsito exige muita atenção e, em pouco tempo, o simples apoio será transformado em uma leve pressão sobre o pedal. Com isso, o sistema gira em falso, o que provoca o desgaste da embreagem mais rapidamente.
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