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    4 grandes vícios ao volante que você precisa mudar logo

    Segurança ao dirigir vai além de respeitar as leis de trânsito. Motoristas costumam ter diversos vícios ao volante que interferem na maneira de guiar e a na postura, fundamentais em situações de emergência. Bancos ajustados muito para trás, cotovelo apoiado na janela e mãos posicionadas de maneira errada são claros sinais de relaxamento. E isso pode ser fatal.

    Nossa cabeça cria uma espécie de roteiro a ser seguido nas mais diversas situações. Esses costumes se tornam tão naturais que sequer percebemos quando fazemos. No trânsito, isso acontece da mesma forma e, além dos riscos na estrada, o próprio carro também sofre com alguns deles.
    Celular: o mais recente dos vícios ao volante
    O primeiro deles não podia faltar: principalmente por conta da gravidade, mas também por ser extremamente comum atualmente, infelizmente. Basta parar em um sinal, ou em um engarrafamento, que o movimento de pegar no celular é quase automático. O pior é que, muitas das vezes, o trânsito nem precisa parar para isso.

    Desde 2016, o Código Brasileiro de Trânsito considera como gravíssima a infração de dirigir enquanto segura ou manuseia o celular. O código proíbe, inclusive, dirigir com fone de ouvido ligado ao aparelho. Para causar um acidente precisa de muito pouco, basta uma fração de segundo de desatenção.
    Postura: trânsito não é para relaxar demais
    Dirigir de maneira confortável é diferente de guiar de maneira relaxada. Algumas práticas muito comuns contribuem para esse relaxamento e isso diminui a atenção e, também, o conforto. Posicionar o banco muito para trás deixa os braços e as pernas muito esticados e isso pode cansar o motorista com o tempo.

    Esses costumes não surgem apenas em pessoas que aprendem a dirigir por conta própria. Acontece de, mesmo nas auto escolas, os instrutores não se atentarem tanto à postura ao volante.
    Mão no câmbio: apenas no instante da mudança de marcha
    As leis de trânsito proíbem dirigir com apenas uma das mãos no volante. Isso inclui deixar a outra apoiada no câmbio — um dos vícios ao volante mais comuns. Com uma das mãos, apenas para sinais regulamentares de braço, para indicar uma manobra, por exemplo, acionar um equipamento ou acessório do veículo e mudar a marcha. Apenas mudar, sem deixar as mãos apoiadas no câmbio.

    Além da infração, considerada média e punida com multa, esse costume também força o sistema desnecessariamente. Sem perceber, o motorista força o câmbio para baixo durante muito tempo. Isso aumenta o desgaste do câmbio e, com o tempo, os problemas aparecem.
    Pé sobre a embreagem: aumento do desgaste
    Da mesma forma que o câmbio, dirigir com o pé apoiado na embreagem também causa desgaste. E esse é um dos vícios mais comuns para quem dirige carros manuais. Após a troca de marcha, em vez de apoiar o pé sobre o assoalho, muitos motoristas continuam com o pé sobre o pedal.

    O trânsito exige muita atenção e, em pouco tempo, o simples apoio será transformado em uma leve pressão sobre o pedal. Com isso, o sistema gira em falso, o que provoca o desgaste da embreagem mais rapidamente.
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